
Os Volturi
Aquele rapaz exuberante de quem eu não tinha conseguido tirar os olhos nem por um segundo dentro do hospital estava ali. Ao meu alcance de tocar. Ao meu alcance de beijar. Mas não fui burra e fútil ao ponto do fazer. Mas era o que qualquer uma no meu lugar teria feito.
-Quem és tu? – Perguntou-me. Senti um pouco de raiva na sua voz. Não lhe tinha feito nada!
-Jane Downey. Sou nova cá. Tenho 17 anos de idade. – Respondi. Ele ficou algum tempo a olhar para mim sem dizer nada.
-Alec Volturi, 17 anos de idade. Já cá vivo á algum tempo. – Esbocei um leve sorriso. Alec. Então era esse o nome dele… - Vem comigo. – Pediu. Não fui capaz de hesitar e caminhei sem fazer qualquer pergunta atrás de Alec. Entramos no seu carro e ele levou-nos até a uma casa de pedra. Depois quando chegamos lá uma bela rapariga e um rapaz de mão dada. Eles mostravam um pouco de aborrecimento no rosto. Alec não os cumprimentou e eles também não cumprimentaram Alec.
-Esta é a Jane. – Disse simplesmente.
-Heidi. – Disse a rapariga passando para o meu lado.
-Demetri. – Disse o outro.
-Vamos. – Disse-me Heidi. Mas o quê que se estava a passar com aquela família? Havia mais pessoas dentro daquela casa que não tiraram os olhos dos seus afazeres quando eu passei com Heidi. Ela conduziu-me até uma divisão da casa.
-Este é o meu quarto. – Disse ela.
-Não tens cama. – Observei. Ela sorriu.
-Isso é porque eu não preciso de dormir. – Explicou. Depois resmungou por entre dentes algo que me soou como “porquê que eu tinha de ficar com a tarefa mais difícil?”
-Que tarefa? – Se eu tivesse ouvido mal, só me estaria a enterrar.
-Escuta, existe uma família, a família Cullen e um dos membros dessa família… veio avisar-nos da tua chegada.
-Impossível! Como é que eles sabiam da minha chegada? – Perguntei começando a ficar um pouco assustada.
-Por que a Alice Cullen prevê o futuro e viu-te, acha que é melhor nós dizermos-te logo tudo senão vai ser pior! – Disse Heidi sentando-se na cadeira em frente á janela para observar o leito do rio que corria calma lá perto.
-Pior como? – Perguntei chateada. – Porca da Alice! – Heidi riu-se daquelas minhas palavras.
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