
Chegara a hora da minha mudança, uma mudança completa na minha vida, e só agora dava conta dos factores positivos, como os verões passados na praia quente e solarenga com amigos de infância a fuder ou a tentar viola-los, ou aquelas voltas a Katerown de bicicleta. Ah… a minha velha bicicleta cheia de esperma funcionava ali de uma maneira…! Uma mala e uma pasta seriam as únicas coisas a levar para casa dos meus padrinhos, em Sutterfrin a cidade da merda.
Aquele lugar vira-me nascer vindo da coisa da minha mãe, crescer, e ser quem sou agora, um monte de merda, mas com as complicações financeiras também as discussões surgiram por tudo e por nada e o clima estava tão pesado, que parecia cair-me uma pedra na cabeça, que eu não tinha, quando permanecia em casa, parecendo estar tudo contra o que eu mais desejava, um pouco de sossego e de esperma.
- Ainda estás a tempo de não ir! - Avisou-me a minha avó Camela, como era conhecida lá na rua, estando quase a chorar com a minha partida. Ela chorava de alegria porque finalmente iria ver-se livre de mim… a sua maior vergonha.
A viagem seria penosa, demorada e muito quente, já que o interior do carro, bastante bonito, com a minha pele (de camelo) num tom amarelado, tudo aquecia mais do que deveria, e, por mais de uma vez quase que assistira à sua total destruição por causa de pequenos incêndios. No entanto, via esta mudança como uma oportunidade de poder tornar-me melhor e principalmente por sair do inferno a que a minha casa se assemelhava, uma vez que não tinha esperma e ninguém gostava de mim visto que eu era gay. Os dias pareciam não ter fim, em que eu, era o alvo para todos os assuntos e conversas e assuntos, sem o mínimo interesse. (aqui, Sem Esperma deverias ter dito: assuntos e conversas e assuntos e conversas e assuntos e conversas e assuntos e conversas… e por aí a fora percebes-te?)
Mantinha-me distante. No fundo já tinha a decisão mais que tomada, ao ponto de ser matriculado na escola mais popular da nova cidade, o Liceu de Awferid, que era uma escola para porcos e pretendia fazer por lá algumas novas amizades e violar umas tipas na net para me saciar um bocadinho…
Ups! Bem, quando voltei a mim a minha avó estava a esbracejar e a gritar comigo, não levando eu duas palmadas por sorte, mas eu já estava habituado a este comportamento por parte da minha avó, até porque ela tinha razão. Eu era mesmo um sem esperma.
Finalmente uma buzina rouca e bastante prolongada tinha-me chamado a atenção, continuando a minha avó a murmurar qualquer coisa entre dentes. Algo que percebi como sendo ‘…filho da puta…’
- Vê se não ficas sem comer e se não apanhas frio Penny. – Acrescentou preocupadamente o padre que passava ali perto. Tinha as calças cheias de esperma este. Detestava aquele apelido, mas sabia que não me podia pronunciar em relação a isso. Ao menos agora iria ficar a ser chamado de Palmira a ou Foller, mas não de Penny.
Ahahahah! tu matas-me de uma maneira!! ahahaha! fartei-me de rir a serio! até ja tou a chorar pa! ahahahah!
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