O que acontece quando não se toma os comprimidos...

E pensar que quando começei a escrever isto, era para ser um livro! Credo! Enfim, inspirei-me bastante na Rosalie Cullen deste blog, e ela sabe bem porquê! ahahah! Principalmente na parte do primo!
-Então vadia? Acorda! Tens que acordar e ir para a escola! Já estás a ressonar á 2 horas!
-Já vou… - Balbuciei meia adormecida.
Depois a claridade da manhã invadiu o meu quarto e deixei-me ficar deitada na minha cama mas com os olhos abertos.
-Não sejas preguiçosa! – Ralhou a minha velha.
Levantei-me tropeçando no caminho á casa de banho e olhei-me no espelho.
-Pareces um guaxini… - Disse a mim própria.
A bocejar fui-me vestindo e depois corri até á cozinha para tomar o pequeno-almoço.
-Estás atrasada! – Ralhou recolocando a peruca.
-Eu sei. Tenho de manhã o stor Olambike não há problema de chegar atrasada.
Olhei para o deficiente do meu primo que me estava a gozar e a dizer piadolas estúpidas.
-Vai-te lixar meu! Tens o clítoris todo furado.
-Filhinha! Onde aprendeste isso?
-Porquê? Também estás interessada em ir aprender?
-Não te eduquei assim! – Continuou ela.
-Oh, cala-te!
-Isto ainda não acabou!
E saí pela porta voltando a trás – Quando fores á feira não te esqueças de comprar regueifa.
E depois gritei cá fora – Quem fala sozinho tem um nome muito feio…!
Estava quase a chegar á escola do Ral quando vejo um rapaz todo bom, cheio de tatuagens e piercings montado em cima de um burro no parque de estacionamento. Estacionei a minha tartaruga e levantei-me tropegamente.
Cheguei-me ao lado da minha best.
-Epah! Quem é aquele bife?
-Chama-se Caralhus, vem da Merdolandia e o pai dele é músico! A cor favorita é o verde musgo. – Respondeu ela desmontando do seu hipopótamo.
-O animal dele é o melhor do parque de estacionamento.
-Sim…sem contar com a Zebra daquele tipo.
Íamos a fofocar sobre nada quando um leopardo a toda a velocidade vem direito a mim enquanto eu estava de permeio (ou seja com as pernas abertas).
Fiquei por momentos sem saber o que fazer, até que o vi, as suas tatuagens eram um mero reflexo, o seu piercing rejubilava nele todo. Com a sua mão com uma tatuagem do Taylor Lautner parou o leopardo em andamento fazendo-o em entrecosto.
-Estás bem?
-Ah, hum já estive melhor!
-Queres ir a uma lixeira municipal logo á tarde? – Perguntou com o sorriso enviesado (enviado por fax) meu preferido.
-Claro!
E assim passeámos por lixeiras, a tarde toda.