
Senti uma mão deslizar-me por dentro da camisa transparente que trazia.
-Pára Seth… - Adverti vigiando se Jacob vinha ou não.
-Oh Bella!
Continuou a subir a mão, e subiu, e subiu, até que a retirou com um gesto brusco.
-Não tens soutien?
-O Eduardo pediu-mo emprestado!
Seth resfolegou e assentiu com a cabeça enquanto batia com o pé descalço contra uma rocha.
-Não podemos continuar a fazer isto ao Jacob – Admitiu por fim.
-Eu quero vingança dele ter ido para a cama com a senhora da loja das recordações. – Rosnei.
-Azar…vá miúda, foi muito bom mas…não podemos continuar! – E afastou-se. – Será como se eu nunca tivesse existido…
Caí de joelhos na areia enquanto ele se virava, levantei-me de repente e bati com a minha cara no seu rabo. Hum…que cheirinho!
Segui cabisbaixa até a casa, embati contra Eduardo que rosnou algo como “vê por onde andas sua porca” e prossegui enquanto um fio de merda descia dos meus olhos pálidos.
-Bella? Que se passa? – Perguntou Jacob enquanto limpava as mãos ao avental e mexia no nariz, analisei a razão, tinha acabado de cortar cebola para um estrugido.
-Estás a fazer o jantar? – Perguntei entre dentes.
-Não! Estou a sachar o quintal! – Respondeu zombeteiro.
Lágrimas irromperam dos meus olhos e subitamente senti-me ainda mais ranhosa.
-Oh Bella…! – Jacob começou a chorar para me acompanhar e de súbito entra Eduardo.
-Eu até chorava… - Ponderou calmamente – Mas vocês parecem uns idiotas e eu depois ia borratar a cara toda, acabei de pôr o lápis e o rímel estão malucos? – E afastou-se com ar superior a abanar o rabo.
Jacob fitou-o de cara aberta e começou a caminha atrás dele, reparei que agora também abanava o rabo.
-Vais lhe dar uma compustura Jacob? – Perguntei com a voz anasalada e rouca, via-se mesmo que era ranhosa.
-Não! Achas? Não sejas cabra! Vou-lhe pedir um gloss emprestado! – Guinchou. E afastou-se.
Fiquei a olhar parva aquela situação embaraçosa e vi-os depois de braços dados a atravessar a cozinha, deviam ir ás compras. Reparei nos seus óculos de gay e senti o vomito subir-me á caixa toráxica.
-Bye Bye mamã! – Respondeu Eduardo.
-Adeus Bella! Ai temos que te comprar uma base! Estás muito pálida! Quase pareces o Dudu Cullen! – E deu um pulinho de satisfação.
Saíram a abanar o rabo e ouvi-os reclamar que a lama iria estragar as suas botas de Louis Vuitton. Fitei aparvalhada a situação e depois dirigi-me a casa do meu sogro, o Billy, só ele me compreendia, esperava apenas que ele aquela hora não estivesse demasiado ocupado a fazer os seus bonequinhos porta chaves de madeira em forma de barbie’s.
Sem comentários:
Enviar um comentário
COMEEENTAAA :P