Negrume Imortal - Fan FIC - 4º Capitulo

**Antonio**

Já estava tudo pronto para a viagem, aos primeiros raios de sol da madrugada, preparei-me para ir para Forks. Já tinha o plano memorizado.

-Isto é muito importante para todos nós por isso não faças asneira. – Avisou-me Jane.

Resfoleguei e não lhe liguei.

-Eu ligo-vos quando estiver a menos de 10 quilómetros. -Informei.

Alec assentiu.

-Não te esqueças do telemóvel! – Disse Jane e um sorriso maléfico espelhou-se no rosto.

-Não esqueço. – Repeti.

-Então vai. Corre o mais depressa que puderes.

E saí pela grande porta ornada a ouro. Já no exterior, avancei por entre as ruelas sombrias sempre pensando em outras coisas que não Forks. De certo a vidente conseguiria ver-nos, mas tentaria á mesma. Quando passei dos limites de Volterra, comecei a correr no meu máximo exigido. Parecia que as minhas pernas não eram mais que duas penas, e corria sem me sentir cansado. Pensei no quanto o meu poder era magnifico, e que se não o tivesse, jamais iria pertencer algum dia aos Volturi. Uma onda de desejo subiu pelo meu corpo e tentei reprimi-la. Sabia que a onda de desejo se devia ao facto de ser eu a poder matar a humana. Jamais aconteceria, com certeza que Jane jamais me deixaria matá-la. Abanei a cabeça. Já estava a chegar a Vancouver, e teria de fazer o desvio e correr a mais que o meu máximo, antes que Edward conseguisse chegar perto da humana para a proteger. Dobrei no desvio e corri no máximo dos máximos, mais que um fantasma, mais que uma névoa, mais que uma bala, em pouco tempo estava a 10 quilómetros de Forks. Peguei no telemóvel e informei-os de onde me encontrava. Depois de desligar, exerci força num recanto específico da minha mente, onde o meu poder estava. Fiz intensificá-lo, e consegui desenterrar o sol, por entre as nuvens pesadas, o sol estava aterrador e brilhante. Felizmente, estava por baixo da abobada de arbustos. No céu, em cima da minha cabeça, fiz o vento empurrar umas nuvens a tapar o meu caminho. Simples. Agora teria que avançar e esperar pelos outros mesmo perto da casa da Bella. Corri, agora a um ritmo normal, (para um vampiro pelo menos) e em pouco tempo detectei um odor, que pela caracterização dos Volturi, era o da Bella. Encostei-me a uma enorme árvore, a visionar o espaço em redor. Conseguia detectar o odor de vampiro. Na minha cabeça achava inconcebível como é que um vampiro poderia proteger uma humana, contra os da própria espécie. Devia ser doido. Senti, subitamente uma dor forte que me queimava partes do corpo. Percebi rapidamente quem tinha chegado.

-Jane. – Murmurei. E ao virar-me vi também Heidi.

-Alguma novidade? – Perguntou Jane.

-Não. Só vieram vocês?

-Os outros vêm lá mais atrás. Nós estamos ansiosas para a luta e o sangue! – Murmurou Jane e olhou para Heidi que sorriu maleficamente.

-Vamos ao trabalho. – Murmurei.

-Também já chegámos. – Ouvi a voz de Alec.

Deixei que seguissem á frente. Fui atrás. Jane ia á frente com Alec, e Heidi atrás destes, com Demitri e Félix na retaguarda. Pararam em frente á casa.

-Heidi. – Sussurou apenas Jane.

Heidi, com uma agilidade extrema subiu pela janela de cima e entrou. Passado meio segundo voltou.

-A Bella está a sair do duche. – Disse apenas.

-Está sozinha?

-Sim.

Jane parou agilmente em frente á porta e estacou. Passados cerca de dois minutos tocou na campainha. Não sabia que íamos ser tão bem educados.

-Já vou! – Gritou uma voz feminina do interior.

Passado pouco tempo, Bella abriu a porta. Deixou-se ficar completamente imobilizada na porta. Parou e estacou completamente.

-Olá Bella. – Jane sorriu.

*****Continua*****