Negrume Imortal - Fan Fic - 4ºCapitulo Continuação

-È o Aro que manda, não tu Edward. Já sabes como ele é. Tem muita calma, mas quando o chateiam ninguém vai contra o que ele diz. E vocês – apontou Jane para Edward e Bella – Chatearam-no, ele acreditou em vocês e desiludiram-no.
-Se a levam incendeiam uma guerra. O Aro não quererá isso. A vossa charada tem que continuar composta não é? – Sibilou Edward.
-Tu e mais quantos? – perguntou Félix.
-Os que forem necessários.
-Ela vem connosco quer queiras quer não. – De repente apareceu um clã de vampiros enorme, que eu interpretei como sendo os Cullen. Os meus olhos pousaram numa vampira loira, com cara seria e que mesmo assim era linda. Quem falou foi um homem que pelo estilo parecia-me ser Carlisle.
-Teve que vir a família toda? – Questionou Demitri.
-Já estou com medo…- Disse Félix, rindo em seguida descontraidamente.
-Eu vou com vocês a Volterra, quero falar com o Aro. – Disse Carlisle.
-Não. – Disse Jane. Parecia estar decidida a matar Bella.
Resolvi falar pela primeira vez.
-Porque é a humana tão importante para vocês?
Os olhos de todos, que estavam pousados em Jane, viraram-se para mim. Incluindo a linda vampira loira.
-A humana tem nome, Bella. E não te interessa. É algo que possivelmente não consegues atingir. – Disse Edward.
Pelo canto do olho vi Jane olhar Bella com uma cara de frustração.
-Se o meu poder funcionasse com ela, morreria com dores. Mas como não, levo-a para Volterra. Félix, Demitri. Levem-na.
-Não! – Implorou Edward.
-Eu vou com vocês. – Declarou Carlisle.
-Vens, atrás. Não me interessa para nada e o resto, gostei muito pouco da vossa companhia, adeus! – Despediu-se Jane.
-Parece que ficaram sem animal de estimação! Têm que arranjar outro. – Gozou Heidi.
-Nem eu. – Disse Alec.
E voltámo-nos. A correr a toda a velocidade para Volterra, Carlisle ia atrás de mim e Félix, Demitri e Bella á minha frente. Bella parecia estar apavorada, mas não tive pena dela. Porém, a olhar para ela, uma imagem atravessou a minha mente. A imagem da minha transformação. Relembrei as dores que tive o corpo todo, e a força do veneno a derreter as veias. Cerrei os dentes, não podia pensar nisso, não agora que o meu sonho estava realizado e estava com os Volturi. Não podia deixar que desconfiassem da dor que eu transportava e que descobrissem o meu maior segredo, mas também o meu refúgio.