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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

FanFic - Eternidade Obscurecida 12º Capitulo

Os meus olhos não paravam de vaguear por todo o lado, sentia o medo a fulminar-me na pele, podia a todo o momento virar selvagem de mais e começar a correr disparada. Se fizesse isso, o mais certo era acabar a ser esquartejada e queimada, e isso também seria algo incómodo. Virei-me lentamente e vi que havia um vampiro com o cabelo castanho claro a olhar-me fixamente. Desviei o olhar rapidamente e concentrei-me na floresta em redor, e na cidade onde estavamos a entrar.

Volterra era tudo o que se podia chamar de cidade vampiro, ou o que podia estar mais próximo da Pensilvânia. Ao passarmos no meio das pessoas que caminhavam nas ruas, tive que controlar a respiraçao ao máximo e tentar que nao me olhassem na cara, sentia-me uma fugitiva. Na minha terra nunca tinha precisado de fugir, de me esconder...exepto quando andavam á minha caça.

Iria a minha vida agora começar a ter rumo? Poderia agora passar a chamar algum local de casa?

A resposta era evidente, eu não pertencia ali.

Entrámos por um enorme portão e seguimos por um caminho de escadas feitas de pedras antigas, depois entrámos no subsolo e continuámos em direcçao a uma porta que o rapaz que estava a olhar para mim, abriu.

Lá dentro era tudo o que eu podia considerar irreal. Eu não estava habituada a nada daquilo, eu apenas me contentava em andar pelas florestas, alimentar-me e partir. Era a minha vida, a minha sina, o meu destino, tudo disso que possa ser definitivo.

-Trouxeram-na? - ouvi uma voz perfeita soar de dentro. Era uma voz que transmitia sabedoria e agrado.

-Sim claro.

-Optimo! Kate...importaste de te chegares aqui e dares-me a tua mao?

Exitei. Como é que ele sabia o meu nome? Nesse momento de exitaçao senti uma dor fulminante que me queimava por dentro, contorci-me de dores e no mesmo instante a dor parou.

Vi que o vampiro amavel olhava com uma expressao de calma e um pouco de irritaçao uma vampira ao meu lado.

-Calma querida Jane.

A vampira sorriu.

Caminhei até ao vampiro e estendi-lhe a mao. Ele estendeu a sua levemente e eu apertei-a começando a balançá-la, tal e qual como um aperto de maos humano.

O vampiro ficou a olhar para mim com uma expressao um tanto de loucura e retirou a mao bruscamente. Depois apoiou-a levemente na minha e fechou os olhos deliciado.

Teria algum tipo de prazer imaginário ao fazer aquilo?

-Muito interessante... - Murmurou - Esqueçam, ela nao é quem procuramos. Não é inimiga, ela está contra eles tambem, mataram o seu companheiro.

Senti uma dor aguda da lembrança e tentei pensar em outra coisa qualquer.

-Se bem...o poder dela é muito interessante... - Reconsiderou - Talvez eu te vá dar um pequeno trabalho querida Kate.

Fiquei logo alerta.

-Que achas de construires um exército de vampiros? Nao vais ter que fazer nada, apenas terás que os levar até uma clareira e aí desaparecer, e ninguem, repito ninguem, poderá alguma vez por-te novamente a vista em cima.

-Exército de vampiros? - Murmurei sem querer acreditar, já tinha ouvido falar deles, nunca pensei que me fossem propor para eu criar um...

-Não posso aceitar! - Afirmei seguramente.

Começou um burburinho atrás de mim que ignorei.

-Muito bem, entao vai embora. - Declarou o vampiro amistoso.

Fiquei sem saber o que dizer.

-Assim? Não podes Aro...ela está a desobedecer a ordens!

-Não interessa, se ela nao quer, nao vai estar conosco. Ela nao tem ninguem Jane, ela está solitária neste mundo, se nao quer juntar-se a nós, irá apodrecer sozinha.

Os lábios de Jane formaram um sorriso e os de Aro acompanharam.

Começei a deslizar pela porta batendo em algo que caiu ao chao, não quis saber e continuei a recuar indo embora daquele inferno que se tinha tornado em meu redor.

Sem reparar para onde ia, não percebi que estava a ir até ao centro da cidade, e muito menos que estava a ser seguida.

Estava a cruzar um beco quando alguem me segura nos ombros, um vampiro, e antes que eu dissesse alguma coisa ele foi logo muito depressa:

-Precisas de alguma coisa? - perguntou com uma voz suave e timbrada enquanto eu lhe olhava nos olhos vermelhos encandescendentes e nas feiçoes mexicanas. Ele era tao parecido com os dois homens que tinha amado....poderia dizer-se que ele era a disfunçao dos dois num só.

-Sou o Diego...e tu?

Continua....

2 comentários:

  1. olá!! ADORO ESTA FIC E O BLOGUE TB TÁ MT GIRO, JÁ CÁ TINHA VINDO..OBRIGADO POR TERES IDO AO MEU BLOGUE
    BJS ELO
    http://elo-sagatwilightforever.blogspot.com/

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COMEEENTAAA :P