Após muitas insistências e insistências da parte de Diego, resolvemos ir para Cuba. O casamento foi simples mas perfeito.
Surpresa das surpresas! Diego comprou uma casinha a beira-mar, simples, mas eu adorei.
Obviamente a vida nunca pode ser perfeita. Enquanto ele andava a visitar as vilas próximas, eu muitas vezes caminhava a beira-mar, a tristeza inundava-me, dava por mim a fraquejar e a cair no chão.
A desistir. Eu não o podia fazer, iria ser feliz, pelo meu amor humano que nunca esquecerei, e pelo meu criador, o qual nunca mais verei, o que me tirou a vida.
A vida que eu perdi naquele dia, a vida que eu nunca mais irei recuperar. “Foge” ecoava a minha cabeça, e como ia fugir?
Claro, a magoar alguém novamente, Diego.
Senti uma mão a pousar-me no ombro e virei-me um pouco assustada. Vi a mesma expressão assustada em Diego.
-Não te quero ver assim… - Murmurou.
-Eu não quero estar assim. – Sussurrei debilmente.
-Eu vou-te dar tudo para sempre. – Olhou-me amargurado e depois fez um corte no braço onde começou a brotar sangue.
-Que estas a fazer? – Berrei nervosa. O sangue dele não me ia matar, seria algo de…eu ficar a pertencer a ele, algo ligado com uma especie de Adn humano versão vampiro.
Senti os meus olhos brilharem. Os deles estavam febris também, de sermos para sempre mutuamente compatíveis.
-Não. – Soluçei.
-Depois não vai haver incertezas. Seremos um do outro para sempre, e as tuas lembranças do passado serão esquecidas.
-Não quero viver assim. Na ignorância. Pelo que ouvi, sei que a risco de nos esvairmos em sangue.
-Não. Isso so acontece noutro tipo de situações. Por favor…basta fazeres um corte no teu braço, viveremos as mesmas amarguras. Merda! somos casados! Não confias em mim?
-Confio mas…
Pousou-me a mão levemente no cabelo. Eu tinha o seu braço com sangue bem agarrado entre as minhas mãos.
-Esquece tudo meu amor. – E beijou-me.
Que poderia dizer? Eu casara com ele…ia arriscar perder as minhas memórias todas? Viver dependente dele? Ser escrava do amor?
Eu já ouvira falar naquilo. Bastava bebermos o sangue um do outro e era como…passávamos a ver tudo diferente. Aquele era o nosso companheiro e as memorias dos amores passados desapareciam. Como se fossem sem importância.
As minhas memórias tinham importância. Pelo menos para mim.
Senti-me a saborear a perda novamente, se dissesse “não” a Diego poderia seguir a minha vida cheia de fantasmas do sótão, sozinha.
Respirei fundo e fechei os olhos.
Senti que dentro de mim tudo se ia quebrar, tudo em mim iria desaparecer. Os meus olhos pareciam querer demonstrar a dor dentro de mim. Vi Diego a traçar um pequeno sorriso de encorajamento. Era ali e agora.
A minha ultima oportunidade de ser feliz.
-Diego…eu… - Fraquejei e ergui o braço ate aos meus dentes. Já conseguia cheirar o sangue que me corria no corpo morto.
-Eu amo-te. – Segredei.
Ele acenou com a cabeça impaciente.
Fechei os olhos e saboreei as memorias.
Eu e Stephan, o meu amor da minha curta vida. Lembrei-me do dia em que ele me fez aquela proposta…
“A boca dele agarrou-se á minha e fiquei sem conseguir falar durante algum tempo. Depois largou-me e não era o único que estava a sorrir.
-Ok pronto! Estragaste o meu dia de estar mal-humorada! Que queres Stephen?
-Queria saber se alinhavas numa expedição a uma casa assombrada! – E sorriu como se fosse uma ideia realmente brilhante.
-Como?
-Hoje ás 11 da noite! Não tens desculpa! Amanhã é Sábado.”
A maior estupidez da minha vida, o dia em que alinhei a expedição a casa assombrada.
Ver os meus amigos todos mortos inclusive Stephan. Saber que eles tinham morrido, jamais os ouviria rir, aquelas gargalhadas parvas mas que eu adorava, porque eram gargalhadas de vida e felicidade. E eu podia tê-los morto. Tão facilmente quanto agora podia matar qualquer outro.
O meu “amor” por Toby, género dependência. Quando aquele grupo de encapuçados veio atrás de mim e acabei por perde-lo. Quando descobri que Stephan estava vivo para perde-lo novamente.
A minha vida tinha sido carregada de desilusoes. Mas eu gostava dessas recordaçoes, mostravam que eu estava viva e ensinavam-me a não cair nos mesmos erros. A minha mao fraca pousou a de Diego e senti que estava a tremer podendo desabar.
Eu daria tudo por Diego. Menos a parte mais importante da minha vida.
-Só nós… - Murmurou ele outra vez.
Os meus labios roçaram suavemente a pele do meu braço onde o sangue jorrava, onde oferecia o meu sangue.
-Diego eu…
Queria pedir desculpa, mas mais uma vez, ia ser cobarde o suficiente.
Surpresa das surpresas! Diego comprou uma casinha a beira-mar, simples, mas eu adorei.
Obviamente a vida nunca pode ser perfeita. Enquanto ele andava a visitar as vilas próximas, eu muitas vezes caminhava a beira-mar, a tristeza inundava-me, dava por mim a fraquejar e a cair no chão.
A desistir. Eu não o podia fazer, iria ser feliz, pelo meu amor humano que nunca esquecerei, e pelo meu criador, o qual nunca mais verei, o que me tirou a vida.
A vida que eu perdi naquele dia, a vida que eu nunca mais irei recuperar. “Foge” ecoava a minha cabeça, e como ia fugir?
Claro, a magoar alguém novamente, Diego.
Senti uma mão a pousar-me no ombro e virei-me um pouco assustada. Vi a mesma expressão assustada em Diego.
-Não te quero ver assim… - Murmurou.
-Eu não quero estar assim. – Sussurrei debilmente.
-Eu vou-te dar tudo para sempre. – Olhou-me amargurado e depois fez um corte no braço onde começou a brotar sangue.
-Que estas a fazer? – Berrei nervosa. O sangue dele não me ia matar, seria algo de…eu ficar a pertencer a ele, algo ligado com uma especie de Adn humano versão vampiro.
Senti os meus olhos brilharem. Os deles estavam febris também, de sermos para sempre mutuamente compatíveis.
-Não. – Soluçei.
-Depois não vai haver incertezas. Seremos um do outro para sempre, e as tuas lembranças do passado serão esquecidas.
-Não quero viver assim. Na ignorância. Pelo que ouvi, sei que a risco de nos esvairmos em sangue.
-Não. Isso so acontece noutro tipo de situações. Por favor…basta fazeres um corte no teu braço, viveremos as mesmas amarguras. Merda! somos casados! Não confias em mim?
-Confio mas…
Pousou-me a mão levemente no cabelo. Eu tinha o seu braço com sangue bem agarrado entre as minhas mãos.
-Esquece tudo meu amor. – E beijou-me.
Que poderia dizer? Eu casara com ele…ia arriscar perder as minhas memórias todas? Viver dependente dele? Ser escrava do amor?
Eu já ouvira falar naquilo. Bastava bebermos o sangue um do outro e era como…passávamos a ver tudo diferente. Aquele era o nosso companheiro e as memorias dos amores passados desapareciam. Como se fossem sem importância.
As minhas memórias tinham importância. Pelo menos para mim.
Senti-me a saborear a perda novamente, se dissesse “não” a Diego poderia seguir a minha vida cheia de fantasmas do sótão, sozinha.
Respirei fundo e fechei os olhos.
Senti que dentro de mim tudo se ia quebrar, tudo em mim iria desaparecer. Os meus olhos pareciam querer demonstrar a dor dentro de mim. Vi Diego a traçar um pequeno sorriso de encorajamento. Era ali e agora.
A minha ultima oportunidade de ser feliz.
-Diego…eu… - Fraquejei e ergui o braço ate aos meus dentes. Já conseguia cheirar o sangue que me corria no corpo morto.
-Eu amo-te. – Segredei.
Ele acenou com a cabeça impaciente.
Fechei os olhos e saboreei as memorias.
Eu e Stephan, o meu amor da minha curta vida. Lembrei-me do dia em que ele me fez aquela proposta…
“A boca dele agarrou-se á minha e fiquei sem conseguir falar durante algum tempo. Depois largou-me e não era o único que estava a sorrir.
-Ok pronto! Estragaste o meu dia de estar mal-humorada! Que queres Stephen?
-Queria saber se alinhavas numa expedição a uma casa assombrada! – E sorriu como se fosse uma ideia realmente brilhante.
-Como?
-Hoje ás 11 da noite! Não tens desculpa! Amanhã é Sábado.”
A maior estupidez da minha vida, o dia em que alinhei a expedição a casa assombrada.
Ver os meus amigos todos mortos inclusive Stephan. Saber que eles tinham morrido, jamais os ouviria rir, aquelas gargalhadas parvas mas que eu adorava, porque eram gargalhadas de vida e felicidade. E eu podia tê-los morto. Tão facilmente quanto agora podia matar qualquer outro.
O meu “amor” por Toby, género dependência. Quando aquele grupo de encapuçados veio atrás de mim e acabei por perde-lo. Quando descobri que Stephan estava vivo para perde-lo novamente.
A minha vida tinha sido carregada de desilusoes. Mas eu gostava dessas recordaçoes, mostravam que eu estava viva e ensinavam-me a não cair nos mesmos erros. A minha mao fraca pousou a de Diego e senti que estava a tremer podendo desabar.
Eu daria tudo por Diego. Menos a parte mais importante da minha vida.
-Só nós… - Murmurou ele outra vez.
Os meus labios roçaram suavemente a pele do meu braço onde o sangue jorrava, onde oferecia o meu sangue.
-Diego eu…
Queria pedir desculpa, mas mais uma vez, ia ser cobarde o suficiente.
Continua…
Comentem!!
aiaiaiaia, tá LINDO, o Diego x.x Quero-o para mim.
ResponderEliminarPosta rapidinho sim? PFF
Beijos da annie (:
Amei *-*
ResponderEliminarTens um talento enorme!
Quando postas =) ?
Diego, mi angel! É todo meu!
KISS
PIPAS