3º Capítulo
-Bom dia. – Respondi calmamente. Ela aproximou-se mais de mim e deu-me um beijo na testa. -Bem, hoje quando chegares a casa já não vou estar cá mais… - Eu já sabia daquilo. Era tão bom quando tinha os meus dois pais só para mim… mas não podia ser! A minha mãe tinha que trabalhar e essas coisas todas lá em França e eu não podia ser egoísta até ao ponto de a querer prender ali só para mim. Tentei não parecer aborrecida e esbocei um largo sorriso mesmo que um pouco triste. Ficamos ali segundos a olhar-nos. Depois olhei para o relógio branco que trazia sempre como acessório no pulso. Não que visse muito as horas mas porque ficava bem.
-Vejam só as horas! Vou chegar atrasada se não me for já embora! – Despachei eu aquele momento de despedida. Comecei a caminhar para a porta de saída da minha casa.
-Eu ligo quando chegar! – Gritou a minha mãe que ainda estava na sala de estar.
-Está bem mãe! – Respondi eu no mesmo tom de voz que ela fechando a porta atrás de mim. Quando olhei para o meu carro arregalei os olhos. Encostada a ele estava June sorrindo abertamente com a minha expressão confusa.
-June?! O que estás aqui a fazer? – Perguntei ainda confusa. Ela soltou uma leve gargalhada.
-Entra no carro Cinderella! – Disse ela dirigindo-se para o banco do condutor. Fiquei segundos a olha-la. – Ainda vais demorar? Vamos chegar atrasadas! – Insistiu. Movi-me a custo para o banco ao lado do de condutor e passei-lhe a chaves. Ficamos em silêncio enquanto ela conduzia para longe da minha casa e depois fez um desvio. Ela não ia na direcção da escola.
-Onde vamos? – Perguntei curiosa. Ela sorriu-me sem dizer nada.
- Vamos dar uma volta! – Disse segundos depois. O silêncio voltou a reinar naquele carro. Aquilo era insuportável. Resolvi passar á fase de fazer perguntas e obter respostas. Porque eu queria respostas para o que tinha acontecido.
-O Parker? – Comecei por perguntar. Ela olhou-me mas desta vez sem qualquer sorriso. Desta vez tinha uma expressão muito seria e depois ligou o rádio e colocou-o um dos meus CD’s favoritos.
-Relaxa. Temos um dia por a frente! – Respondeu-me agora novamente com aquele seu ar animado. Depois ela parou o carro na berma de uma floresta.
-O que estamos aqui a fazer? – Não fazia qualquer sentido para mim termos ido ali parar. Ela porém parecia muito divertida. Saiu do carro e tirou a camisola ficando só com o seu top amarelo de alças.
-Vamos! – Incitou-me. Saí fora do carro e para minha grande admiração, naquele local, mesmo sem sol estava um ar muito quente. Arfei com calor. Ela sorriu quando o fiz.
-Aconselho-te a tirares a camisola! Não tarda vais estar encharcada no teu próprio suor! – Riu.
-Que nojo! – Argumentei sorrindo e depois tirei a camisola ficando só com a minha camisola de alças cinzenta com a Maggie Simpson a decorá-la.
-Gosto da tua camisola! – Brincou June. Abanei a cabeça enquanto olhava para a camisola e depois June tirou-me das mãos a camisola que tinha tirado e depois atirou-a para dentro do carro tal como fez á sua e depois fechou o carro e começou a embrenhar-se na floresta com uma grande astúcia.
-Onde vais? – Perguntei um pouco intrigada. Se me embrenhava por floresta adentro iria ficar toda arranhada.
-Bom dia. – Respondi calmamente. Ela aproximou-se mais de mim e deu-me um beijo na testa. -Bem, hoje quando chegares a casa já não vou estar cá mais… - Eu já sabia daquilo. Era tão bom quando tinha os meus dois pais só para mim… mas não podia ser! A minha mãe tinha que trabalhar e essas coisas todas lá em França e eu não podia ser egoísta até ao ponto de a querer prender ali só para mim. Tentei não parecer aborrecida e esbocei um largo sorriso mesmo que um pouco triste. Ficamos ali segundos a olhar-nos. Depois olhei para o relógio branco que trazia sempre como acessório no pulso. Não que visse muito as horas mas porque ficava bem.
-Vejam só as horas! Vou chegar atrasada se não me for já embora! – Despachei eu aquele momento de despedida. Comecei a caminhar para a porta de saída da minha casa.
-Eu ligo quando chegar! – Gritou a minha mãe que ainda estava na sala de estar.
-Está bem mãe! – Respondi eu no mesmo tom de voz que ela fechando a porta atrás de mim. Quando olhei para o meu carro arregalei os olhos. Encostada a ele estava June sorrindo abertamente com a minha expressão confusa.
-June?! O que estás aqui a fazer? – Perguntei ainda confusa. Ela soltou uma leve gargalhada.
-Entra no carro Cinderella! – Disse ela dirigindo-se para o banco do condutor. Fiquei segundos a olha-la. – Ainda vais demorar? Vamos chegar atrasadas! – Insistiu. Movi-me a custo para o banco ao lado do de condutor e passei-lhe a chaves. Ficamos em silêncio enquanto ela conduzia para longe da minha casa e depois fez um desvio. Ela não ia na direcção da escola.
-Onde vamos? – Perguntei curiosa. Ela sorriu-me sem dizer nada.
- Vamos dar uma volta! – Disse segundos depois. O silêncio voltou a reinar naquele carro. Aquilo era insuportável. Resolvi passar á fase de fazer perguntas e obter respostas. Porque eu queria respostas para o que tinha acontecido.
-O Parker? – Comecei por perguntar. Ela olhou-me mas desta vez sem qualquer sorriso. Desta vez tinha uma expressão muito seria e depois ligou o rádio e colocou-o um dos meus CD’s favoritos.
-Relaxa. Temos um dia por a frente! – Respondeu-me agora novamente com aquele seu ar animado. Depois ela parou o carro na berma de uma floresta.
-O que estamos aqui a fazer? – Não fazia qualquer sentido para mim termos ido ali parar. Ela porém parecia muito divertida. Saiu do carro e tirou a camisola ficando só com o seu top amarelo de alças.
-Vamos! – Incitou-me. Saí fora do carro e para minha grande admiração, naquele local, mesmo sem sol estava um ar muito quente. Arfei com calor. Ela sorriu quando o fiz.
-Aconselho-te a tirares a camisola! Não tarda vais estar encharcada no teu próprio suor! – Riu.
-Que nojo! – Argumentei sorrindo e depois tirei a camisola ficando só com a minha camisola de alças cinzenta com a Maggie Simpson a decorá-la.
-Gosto da tua camisola! – Brincou June. Abanei a cabeça enquanto olhava para a camisola e depois June tirou-me das mãos a camisola que tinha tirado e depois atirou-a para dentro do carro tal como fez á sua e depois fechou o carro e começou a embrenhar-se na floresta com uma grande astúcia.
-Onde vais? – Perguntei um pouco intrigada. Se me embrenhava por floresta adentro iria ficar toda arranhada.
-Vem! – Disse esticando-me a mão e depois com uma força tremenda ajudou-me a subir. Andamos por entre as árvores durante minutos.
-Vês? Esta é a tua casa caçadora. – Disse-me June. Fiquei um pouco a reflectir sobre as palavras dela.
-Em primeiro lugar esta não é a minha casa e em segundo lugar, porque me chamas-te caçadora? – Perguntei intrigada. Aquelas conversas esquisitas deixavam sempre um pouco descomposta. Ela sentou-se no chão de terra batida calmamente.
-Senta-te. – Pediu-me. Olhei para os seus olhos meios alaranjados que pareciam divertidos. Sentei-me em frente dela.
-Explica-me tudo. – Pedi. Ela ficou segundos a meditar e depois acenou afirmativamente com a cabeça.
-Vou-te contar uma história que tem muitos milénios de existência. Um grande segredo… uma coisa que tu agora também fazes parte. – Iniciou. Sentei-me mais confortavelmente para ouvir aquilo que ela ia dizer.
-Há muitos anos atrás uma raça tão forte quanto a nossa apareceu dos subúrbios das terras como modo de travar a carnificina que os meus antepassados cometiam. Nós somos vampiros – respondeu ela á questão que eu tinha feito no hospital – eles eram lobisomens. Eram os únicos que nos conseguiam travar, os únicos que também conheciam o segredo da imortalidade. – Fez uma breve pausa. Continuei calada sem fazer perguntas despropositadas. – Mas, depois de muitos anos de lutas terríveis entre as duas espécies apareceu mais alguém…um ser também imortal e muito poderoso… com capacidades muito valiosas. Esses seres eram guerreiros natos, imortais com grandes instintos que nos deixaram completamente sem palavras. Os seus movimentos rápidos e a sua flexibilidade eram grandes dons. Eles estabeleceram a paz entre as duas espécies. Mas coisas dramáticas aconteceram. Esses maravilhosos seres chamados de Glorious, tinham também grande charme e beleza. Muitos vampiros e lobisomens acabaram apaixonados por esses maravilhosos e impressionantes seres… mas normalmente tudo acabava mal. Os Glorious não suportavam ser magoados e acabavam por matar os seus amados seres míticos. O resto da sua imortalidade era de extrema dor e sofrimento. Tu és um desses seres. Tu és um desses que nos mata…tu és um desses seres imbatíveis que uma vez magoados matam quem lhes fez isso. – Ri-me das palavras de June. Eu não podia ser um desses maravilhosos seres que ela falara.
-Vês? Esta é a tua casa caçadora. – Disse-me June. Fiquei um pouco a reflectir sobre as palavras dela.
-Em primeiro lugar esta não é a minha casa e em segundo lugar, porque me chamas-te caçadora? – Perguntei intrigada. Aquelas conversas esquisitas deixavam sempre um pouco descomposta. Ela sentou-se no chão de terra batida calmamente.
-Senta-te. – Pediu-me. Olhei para os seus olhos meios alaranjados que pareciam divertidos. Sentei-me em frente dela.
-Explica-me tudo. – Pedi. Ela ficou segundos a meditar e depois acenou afirmativamente com a cabeça.
-Vou-te contar uma história que tem muitos milénios de existência. Um grande segredo… uma coisa que tu agora também fazes parte. – Iniciou. Sentei-me mais confortavelmente para ouvir aquilo que ela ia dizer.
-Há muitos anos atrás uma raça tão forte quanto a nossa apareceu dos subúrbios das terras como modo de travar a carnificina que os meus antepassados cometiam. Nós somos vampiros – respondeu ela á questão que eu tinha feito no hospital – eles eram lobisomens. Eram os únicos que nos conseguiam travar, os únicos que também conheciam o segredo da imortalidade. – Fez uma breve pausa. Continuei calada sem fazer perguntas despropositadas. – Mas, depois de muitos anos de lutas terríveis entre as duas espécies apareceu mais alguém…um ser também imortal e muito poderoso… com capacidades muito valiosas. Esses seres eram guerreiros natos, imortais com grandes instintos que nos deixaram completamente sem palavras. Os seus movimentos rápidos e a sua flexibilidade eram grandes dons. Eles estabeleceram a paz entre as duas espécies. Mas coisas dramáticas aconteceram. Esses maravilhosos seres chamados de Glorious, tinham também grande charme e beleza. Muitos vampiros e lobisomens acabaram apaixonados por esses maravilhosos e impressionantes seres… mas normalmente tudo acabava mal. Os Glorious não suportavam ser magoados e acabavam por matar os seus amados seres míticos. O resto da sua imortalidade era de extrema dor e sofrimento. Tu és um desses seres. Tu és um desses que nos mata…tu és um desses seres imbatíveis que uma vez magoados matam quem lhes fez isso. – Ri-me das palavras de June. Eu não podia ser um desses maravilhosos seres que ela falara.
** Continua **
Adorei! Agora tou ansiosa para o 4º lol
ResponderEliminarBjss
Gostei muito! Quando postas o proximo? Fic perfeita**
ResponderEliminarbjs