2º Capítulo
Estava tudo escuro na minha mente. Ao longe haviam vozes. Mas falavam tão baixo que não conseguia perceber nada do que diziam. Depois havia uma luz e um barulho como nos filmes dos hospitais e um pipi ensurdecedor e as minhas ideias estavam todas baralhadas. Deslizava mesmo sem querer para a luz onde um anjo me estendeu a mão. Ia tocar na sua pele fria até que tudo ficou escuro e as vozes voltaram a sussurrar. Depois foi como se tivesse levado uma cacetada e tudo ficou apagado. Não havia vozes nem luz… só escuridão. Uma escuridão possessiva que me tomava minuto após minuto e parecia infindável. Um compasso lento de um baque que se tornava ensurdecedor começou a fazer-se ouvir quebrando o silêncio. Aquilo continuou. Depois as vozes tornaram-se muito mais nítidas.
-April… querida… estás a ouvir-me? Se estiveres em quero que saibas que vai correr tudo bem! – Tentei identificar de quem era a voz mas tudo na minha mente estava demasiado confuso mas após alguns minutos reconhecia a voz de Grace e minha mãe. Queria responder-lhe e dizer-lhe que estava tudo bem. Mas não consegui. Depois senti a mão dela segurar a minha e aquece-la como quando fazia nos velhos tempos que passávamos juntas antes de ela ir para a França. Passou-se muito tempo em que eu conseguia ouvir as vozes das pessoas que falavam mas não conseguia mover-me ou dizer algo. Até que finalmente consegui ver a luz do dia. Abri calmamente os olhos e deixei o meu rosto cair para o lado. Lá estava o rosto pálido de alguém que eu não conhecia mas que sorriu quando me viu acordar.
-A April acordou! – Disse levantando-se e logo outros apareceram entre eles os familiares rostos de Grace e Percy.
-April… - Sussurrou a minha mãe dando-me um reconfortante beijo na testa. Depois apareceu outro alguém de bata comprida branca que supus que fosse o medico. Ele mandou-os sair e depois começou a fazer-me um montão de perguntas e exames.
-Quanto tempo estive em coma? – Perguntei interessada.
-Bem, você perdeu muito sangue e ficou 2 meses em coma porque você quando cá chegou estava muito frágil e já estava adormecida. Teve muita sorte de a June Stevens estivesse ao seu lado quando tudo ocorreu. – June? Mas eu não conhecia ninguém com esse nome. De repente como que um Flash as recordações vieram ao de cima. June a ruiva que tentara impedir Parker, que agora também já me lembrava de quem era, de me matar. Porque tinha sido Parker a tentar matar-me! Ele tinha-se alimentado do meu sangue! Lembrei-me de tudo naquele instante.
-Raios! – Sussurrei enervada.
-Desculpe? – Perguntou o médico. Sorri.
-Estava a pensar em voz alta. – Respondi timidamente. Ele sorriu-me também e depois saiu da sala. Grace entrou acompanhada de Percy e começou a disparar perguntas.
-Estas bem? – Começou Grace. – Oh querida, tu pregaste-me um susto! – Nem me dava tempo para responder as suas perguntas. Depois uma enfermeira chegou.
-Por favor saiam. A April tem de descansar. – Pediu. Mas eu não queria descansar. Eu queria falar com June e Parker e perguntar o que tinha acontecido ao certo. A enfermeira impeliu-me a deitar na cama de hospital á força.
-Vamos querida! Vais ter muito tempo para falares com os teus pais e amigos. Agora tens de descansar. – Lá me deitei na cama a custo. O descanso não foi grande coisa porque tive um sonho estranho com Parker.
Parker estava sentado em cima de uma falésia. Eu aproximei-me vacilante e meio a medo.
-Parker… - Chamei-o com a voz a fraquejar. Ele não se moveu. Toquei-lhe no ombro e ele olhou para mim. Tinha os olhos vermelhos como da última vez que o vira e eu dei um salto para trás caindo e depois ele levantou-se.
-Porquê não me deixas ir em paz? – Perguntou e depois deu-me um safanão agarrando-me no braço. Depois acordei do meu grande pesadelo. Carreguei na campainha para chamar a enfermeira.
-Diz querida. – Pediu quando me alcançou.
-A June Stevens está? – Perguntei impaciente. A enfermeira sorriu.
-Vou ver se está. – E depois saiu. Passados agoniantes segundos June entrou no quarto de hospital com má cara.
-Que queres? – Os olhos dela pareciam irradiar chamas. Eu, porem recordava agora perfeitamente o momento em que Parker me tinha atacado.
-O que és tu? – Ela deveria ser a mesma coisa que o irmão. June olhou-me com agonia tremenda.
-Algo que tu queres matar. – Disse simplesmente deixando-me na duvida e depois aproximou-se mais de mim.
-Quando saíres do hospital hei-de ir ao teu encontro e aí falaremos. – E depois simplesmente desapareceu da minha vista.
Os dias que passei no hospital foram completamente infernais. Não parei de receber visitas, a todas as horas, a todos os minutos mas os rostos que eu queria ver nunca entraram uma única vez por aquela porta adentro para me fazer uma visita. Senti-a um estranho incómodo por já não ver June nem Parker á muito. Nem eles nem nenhum dos membros da família deles de que eu me recordava e isso deixava com uma péssima auto-estima. Serei eu tão ridícula naqueles preparos que eles tivessem que se manter afastados para não se desmancharem a rir quando me vissem? Mas finalmente o dia de sair do hospital e voltar á escola chegou.
Acordei de manha bem cedo como todos os outros dias normais. A minha mãe esperava-me.
-Bom dia querida! – Brandiu-me. Sorri-lhe em forma de resposta.
Estava tudo escuro na minha mente. Ao longe haviam vozes. Mas falavam tão baixo que não conseguia perceber nada do que diziam. Depois havia uma luz e um barulho como nos filmes dos hospitais e um pipi ensurdecedor e as minhas ideias estavam todas baralhadas. Deslizava mesmo sem querer para a luz onde um anjo me estendeu a mão. Ia tocar na sua pele fria até que tudo ficou escuro e as vozes voltaram a sussurrar. Depois foi como se tivesse levado uma cacetada e tudo ficou apagado. Não havia vozes nem luz… só escuridão. Uma escuridão possessiva que me tomava minuto após minuto e parecia infindável. Um compasso lento de um baque que se tornava ensurdecedor começou a fazer-se ouvir quebrando o silêncio. Aquilo continuou. Depois as vozes tornaram-se muito mais nítidas.
-April… querida… estás a ouvir-me? Se estiveres em quero que saibas que vai correr tudo bem! – Tentei identificar de quem era a voz mas tudo na minha mente estava demasiado confuso mas após alguns minutos reconhecia a voz de Grace e minha mãe. Queria responder-lhe e dizer-lhe que estava tudo bem. Mas não consegui. Depois senti a mão dela segurar a minha e aquece-la como quando fazia nos velhos tempos que passávamos juntas antes de ela ir para a França. Passou-se muito tempo em que eu conseguia ouvir as vozes das pessoas que falavam mas não conseguia mover-me ou dizer algo. Até que finalmente consegui ver a luz do dia. Abri calmamente os olhos e deixei o meu rosto cair para o lado. Lá estava o rosto pálido de alguém que eu não conhecia mas que sorriu quando me viu acordar.
-A April acordou! – Disse levantando-se e logo outros apareceram entre eles os familiares rostos de Grace e Percy.
-April… - Sussurrou a minha mãe dando-me um reconfortante beijo na testa. Depois apareceu outro alguém de bata comprida branca que supus que fosse o medico. Ele mandou-os sair e depois começou a fazer-me um montão de perguntas e exames.
-Quanto tempo estive em coma? – Perguntei interessada.
-Bem, você perdeu muito sangue e ficou 2 meses em coma porque você quando cá chegou estava muito frágil e já estava adormecida. Teve muita sorte de a June Stevens estivesse ao seu lado quando tudo ocorreu. – June? Mas eu não conhecia ninguém com esse nome. De repente como que um Flash as recordações vieram ao de cima. June a ruiva que tentara impedir Parker, que agora também já me lembrava de quem era, de me matar. Porque tinha sido Parker a tentar matar-me! Ele tinha-se alimentado do meu sangue! Lembrei-me de tudo naquele instante.
-Raios! – Sussurrei enervada.
-Desculpe? – Perguntou o médico. Sorri.
-Estava a pensar em voz alta. – Respondi timidamente. Ele sorriu-me também e depois saiu da sala. Grace entrou acompanhada de Percy e começou a disparar perguntas.
-Estas bem? – Começou Grace. – Oh querida, tu pregaste-me um susto! – Nem me dava tempo para responder as suas perguntas. Depois uma enfermeira chegou.
-Por favor saiam. A April tem de descansar. – Pediu. Mas eu não queria descansar. Eu queria falar com June e Parker e perguntar o que tinha acontecido ao certo. A enfermeira impeliu-me a deitar na cama de hospital á força.
-Vamos querida! Vais ter muito tempo para falares com os teus pais e amigos. Agora tens de descansar. – Lá me deitei na cama a custo. O descanso não foi grande coisa porque tive um sonho estranho com Parker.
Parker estava sentado em cima de uma falésia. Eu aproximei-me vacilante e meio a medo.
-Parker… - Chamei-o com a voz a fraquejar. Ele não se moveu. Toquei-lhe no ombro e ele olhou para mim. Tinha os olhos vermelhos como da última vez que o vira e eu dei um salto para trás caindo e depois ele levantou-se.
-Porquê não me deixas ir em paz? – Perguntou e depois deu-me um safanão agarrando-me no braço. Depois acordei do meu grande pesadelo. Carreguei na campainha para chamar a enfermeira.
-Diz querida. – Pediu quando me alcançou.
-A June Stevens está? – Perguntei impaciente. A enfermeira sorriu.
-Vou ver se está. – E depois saiu. Passados agoniantes segundos June entrou no quarto de hospital com má cara.
-Que queres? – Os olhos dela pareciam irradiar chamas. Eu, porem recordava agora perfeitamente o momento em que Parker me tinha atacado.
-O que és tu? – Ela deveria ser a mesma coisa que o irmão. June olhou-me com agonia tremenda.
-Algo que tu queres matar. – Disse simplesmente deixando-me na duvida e depois aproximou-se mais de mim.
-Quando saíres do hospital hei-de ir ao teu encontro e aí falaremos. – E depois simplesmente desapareceu da minha vista.
Os dias que passei no hospital foram completamente infernais. Não parei de receber visitas, a todas as horas, a todos os minutos mas os rostos que eu queria ver nunca entraram uma única vez por aquela porta adentro para me fazer uma visita. Senti-a um estranho incómodo por já não ver June nem Parker á muito. Nem eles nem nenhum dos membros da família deles de que eu me recordava e isso deixava com uma péssima auto-estima. Serei eu tão ridícula naqueles preparos que eles tivessem que se manter afastados para não se desmancharem a rir quando me vissem? Mas finalmente o dia de sair do hospital e voltar á escola chegou.
Acordei de manha bem cedo como todos os outros dias normais. A minha mãe esperava-me.
-Bom dia querida! – Brandiu-me. Sorri-lhe em forma de resposta.
AMEIIIIIIIIII! quando há mais capítulos?!?! espero que não demore!! estou em pulgas! :)
ResponderEliminarBeijinhos*