O Sexo e a Fome

4º Capítulo




Saí do carro chateada, escorreguei e caí de cara no chão comendo um pouco de relva e terra, tudo misturado.
- A rapar a esta hora, Rosalie? – Perguntou Edward aparecendo com as mãos atrás das costas.
Cheirei o ar e senti um cheiro a esperma retardado.
- A utilizar o vibrador a esta hora, Edward? – Perguntei-lhe levantando-me e comendo mais um bocado de erva que tinha arrancado com a minha mão.
Olhei para cima do telhado onde estava pousado um casal de passarinhos a namoriscar. Peguei numa pedra e atirei-lhes a pedra acabando por os matar.
- Estes já são para o almoço!
Edward escondeu mais o vibrador e do nada senti um cheiro a cabra velha.
- Olá mé mé Rosa – mé mé – lie! – Disse Tanya aparecendo detrás de um arbusto cheia de ranço naquele pelo de cabra velha.
- Então Porquinha? – Cumprimentei-a.
- Já disse que o meu nome é Tanya Cabritinha! – Defendeu-se. Depois dirigiu-se a Edward e num gesto de carinho cagou-lhe em cima dos pés. Edward corou até as orelhas enquanto eu continha o riso.
Apareceu então Carlisle com o seu cu todo borrado.
- Então cabras? Vai uma foda? – Cumprimentou-nos. Chegou então Esme com um vibrador na mão e entregou-o a Carlisle.
- Estás de castigo outra vez! Agora só podes usar isso! Nem te masturbar podes! – Disse Esme. – Então, o que te traz por aqui Tanya Cabritinha? – Perguntou Esme dirigindo-se a Edward e mandando-lhe uma chapada enquanto lhe tirava o vibrador. Finalmente Esme conseguiu tirar-lhe o vibrador e Edward foi sentar-se nas escadas com a cara entre as mãos a chorar.
- Eu senti um forte - mé mé – cheiro podre – mé mé – vindo daqui e não resisti! Mé mé! – Confessou Tanya. Virei-me na direcção de Edward.
- Porra! Sentis-te o cheiro do esperma do Edward de tão longe? Oh Edward vai, mais é, lavar essa tristeza de coisa minúscula e mal cheirosa que tens! – Berrei eu com Edward que levantou-se meio a custo com a sua mini-saia preta com letras bem gordas no rabo a dizer: ‘EAT ME’ a chorar e foi para casa. Saiu então de lá Carlisle com o seu habitual ar de deficiente mental e com uma injecção na mão.
- Rosalie! Tu podes ter um filho se eu te injectar estes genes humanos no corpo! – Disse olhando com os seus olhos amarelos de rato para a injecção. Dirigi-me a ele com as lágrimas nos olhos. Era tudo o que eu sempre quis ter! Agarrei na injecção e injectei-me tal como estava habituada a fazer.