Kate
O campo onde eu estava parada estava vazio e o cheiro a morte espalhado no chão. Arquejando e tentando não respirar eu virei-me para ver a carcaça espalhada pela terra. Não era um lobisomem, que estava deitado nas ervas mas sim um rapaz com cerca de dezassete ou dezoito anos. Uma seta de ferro forjado espetada no coração e o máximo que pude fazer foi beijar-lhe as pálpebras quebrando a respiração. Suspirei e voltei-me na direcção dos fetos verdes que cresciam. Senti-me observada e virei-me olhando o guerreiro com olhos negros como a escuridão, como um abismo onde eu senti que podia cair ou perder-me. O seu olhar era penetrante e ele não parecia real.
Ele avançou na minha direcção e eu quebrei a respiração, os seus braços estavam atrás das costas e ele começou a avançar mais depressa que tudo e eu apenas queria ter mais tempo. Eu queria raciocinar mas fiquei presa na solidão que me cercava. No tempo de uma respiração, a terra á minha frente abriu-se e um enorme buraco abriu-se no chão ameaçando quem passasse por cima dele. O guerreiro parou e vi os seus olhos se enrugarem enquanto me olhavam. O buraco redondo á nossa frente estava a mexer-se e como uma mão que puxa, sugou o guerreiro para dentro do seu abismo e escuridão. Só um grito se ouviu, eu afastei-me instintivamente da zona perigo.
O abismo parecia rugir de medo e a bagunça que estava na minha cabeça não amainava. Como um pano destapado, o buraco deixou-se conhecer e subindo á terra estava Stephan a trepar por uma escada invisível. Estava completamente pálido como a lua cheia, os seus olhos estavam completamente brancos e não reconheci os seus lábios de tão brancos. O buraco fechou-se quando Stephan estava cá fora. Eu corri até ele e caí de joelhos no chão aparando-o.
O seu olhar estava morto, Stephan estava morto. Não respirava e apenas a força que a sua mão fazia na minha me alertava a sinal de vida. Vi a sua boca entreabrir-se e preparei-me para o discurso de ante falecido.
-Kate… - O meu nome sussurrado por ele parecia mágico, senti-me a ser carregada pelas suas mágicas palavras.
Os olhos dele fecharam-se e vi buracos a abrirem-se na face, como pó que se espalha. E era isso. Stephan estava a transformar-se no pó do seu condimento. Todos os segredos que se haviam calado estavam agora a soltar-se. E os olhos de Stephan abriram-se. Os seus olhos conhecidos, castanhos quentes e vibrantes. Era Stephan! O meu Stephan e nada mudaria isso. Eu só queria pensar em estar com ele, em cumprir o amor que não tinha sido vencido e a saudade que não tinha sido morta.
-Eu consegui… - A sua voz estava arrastada por versos.
-Claro que conseguiste…tu consegues sempre… - As lágrimas negras e escarlates saltaram de meus olhos. O olhar dele inquiria curiosidade do porquê de eu estar a chorar.
-Porque… - A sua tosse acabou o que ele ia dizer.
-Eu estou bem…oh nossa, eu estou feliz por tu estares vivo, por não teres morrido naquele dia… - Não consegui acabar.
-Eu queria ter ido atrás de ti – Tossiu – Mas…eu tive medo de ti…do que me fosses fazer.
Aquilo deixou-me sem fala. Medo? De mim?
-Ah – Eu queria continuar mas a boca de Stephan estabilizou-se e o seu olhar começava novamente a ficar branco. Eu tomei instinto. Aproximei a minha boca á dele. Tomei os meus lábios nos dele. E não foi estranho, foi uma sensação de tal manifesto que, eu apenas não sabia o quanto desejava-o, o quanto eu o queria ter para mim, só meu para todo o sempre. A sua língua deixou de se movimentar entrelaçada com a minha e eu deixei cair uma lágrima na sua face, na sua boca deixando-o ir embora com um pedaço de mim.
-Não deves ter medo de mim…sou tua para sempre. – Deixei as palavras carregarem-me para a escuridão.
Ele avançou na minha direcção e eu quebrei a respiração, os seus braços estavam atrás das costas e ele começou a avançar mais depressa que tudo e eu apenas queria ter mais tempo. Eu queria raciocinar mas fiquei presa na solidão que me cercava. No tempo de uma respiração, a terra á minha frente abriu-se e um enorme buraco abriu-se no chão ameaçando quem passasse por cima dele. O guerreiro parou e vi os seus olhos se enrugarem enquanto me olhavam. O buraco redondo á nossa frente estava a mexer-se e como uma mão que puxa, sugou o guerreiro para dentro do seu abismo e escuridão. Só um grito se ouviu, eu afastei-me instintivamente da zona perigo.
O abismo parecia rugir de medo e a bagunça que estava na minha cabeça não amainava. Como um pano destapado, o buraco deixou-se conhecer e subindo á terra estava Stephan a trepar por uma escada invisível. Estava completamente pálido como a lua cheia, os seus olhos estavam completamente brancos e não reconheci os seus lábios de tão brancos. O buraco fechou-se quando Stephan estava cá fora. Eu corri até ele e caí de joelhos no chão aparando-o.
O seu olhar estava morto, Stephan estava morto. Não respirava e apenas a força que a sua mão fazia na minha me alertava a sinal de vida. Vi a sua boca entreabrir-se e preparei-me para o discurso de ante falecido.
-Kate… - O meu nome sussurrado por ele parecia mágico, senti-me a ser carregada pelas suas mágicas palavras.
Os olhos dele fecharam-se e vi buracos a abrirem-se na face, como pó que se espalha. E era isso. Stephan estava a transformar-se no pó do seu condimento. Todos os segredos que se haviam calado estavam agora a soltar-se. E os olhos de Stephan abriram-se. Os seus olhos conhecidos, castanhos quentes e vibrantes. Era Stephan! O meu Stephan e nada mudaria isso. Eu só queria pensar em estar com ele, em cumprir o amor que não tinha sido vencido e a saudade que não tinha sido morta.
-Eu consegui… - A sua voz estava arrastada por versos.
-Claro que conseguiste…tu consegues sempre… - As lágrimas negras e escarlates saltaram de meus olhos. O olhar dele inquiria curiosidade do porquê de eu estar a chorar.
-Porque… - A sua tosse acabou o que ele ia dizer.
-Eu estou bem…oh nossa, eu estou feliz por tu estares vivo, por não teres morrido naquele dia… - Não consegui acabar.
-Eu queria ter ido atrás de ti – Tossiu – Mas…eu tive medo de ti…do que me fosses fazer.
Aquilo deixou-me sem fala. Medo? De mim?
-Ah – Eu queria continuar mas a boca de Stephan estabilizou-se e o seu olhar começava novamente a ficar branco. Eu tomei instinto. Aproximei a minha boca á dele. Tomei os meus lábios nos dele. E não foi estranho, foi uma sensação de tal manifesto que, eu apenas não sabia o quanto desejava-o, o quanto eu o queria ter para mim, só meu para todo o sempre. A sua língua deixou de se movimentar entrelaçada com a minha e eu deixei cair uma lágrima na sua face, na sua boca deixando-o ir embora com um pedaço de mim.
-Não deves ter medo de mim…sou tua para sempre. – Deixei as palavras carregarem-me para a escuridão.
Volturi
-É ela – Disse Jane com a voz fria e impenetrável. Alec acenou. Jane passou a andar de um lado para o outro impaciente. – Pergunto-me porque o Aro a quer para ele.
O som de choro e soluço irrompeu a noite até ao lugar onde eles estavam. Jane olhou frívola para o campo deserto onde a vampira Kate estava debruçada sobre o morto vivo.
-Ela parecia estar muito ligada ao morto vivo… - Alec cuspiu literalmente as palavras.
Jane soltou uma gargalhada má e depois olhou nos olhos de Alec. Não houve a dor que costumava haver sempre que Jane o fazia, ela apenas queria senti-lo. Os lábios de Alec curvaram-se ligeiramente.
-Essa é a arma de Aro. O rancor dela vai ajudá-lo a eliminar os adversários. – Ela sorriu tentadoramente a Alec – Nunca ouviste falar na raiva de uma mulher zangada?
Alec apenas a olhou nos olhos e sorriu não mostrando os dentes, um sorriso selecto.
-Creio já ter sido alvo da fúria de uma mulher não é maninha? – Perguntou Alec.
Jane emitiu um som semelhante a suspiro, mas claro que ela não tinha suspirado, apenas se tinha resignado aos encantos do irmão.
-Os outros estão a chegar. – Disse ela. – Temos que ir falar com Kate. – Disse Jane sibilando na palavra Kate.
Alec puxou a irmã até ao seu peito e oscilando-a aproximou os seus lábios dos dela. Jane ofegou e sorriu. Um sorriso que deveria significar perigo nas feições belas e malévolas.
O olhar frio de Jane passou pelo de Alec e ele com um suaves movimento puxou-a para trás.
-Não te quero magoar – Disse ele – Mas não me faças isso, eu não sou teu adversário.
-Eu sei que não és – Disse Jane – És meu aliado não és?
-Sou aliado aos Volturi. E tu não és santa nenhuma. Que planos tens para a vampira? – Alec conhecia bem de mais a irmã.
-Vou usá-la como isco. Agora vamos, os outros devem estar perto. – E com um olhar malévolo carregado de fogo, Jane aproximou-se de Kate.
-É ela – Disse Jane com a voz fria e impenetrável. Alec acenou. Jane passou a andar de um lado para o outro impaciente. – Pergunto-me porque o Aro a quer para ele.
O som de choro e soluço irrompeu a noite até ao lugar onde eles estavam. Jane olhou frívola para o campo deserto onde a vampira Kate estava debruçada sobre o morto vivo.
-Ela parecia estar muito ligada ao morto vivo… - Alec cuspiu literalmente as palavras.
Jane soltou uma gargalhada má e depois olhou nos olhos de Alec. Não houve a dor que costumava haver sempre que Jane o fazia, ela apenas queria senti-lo. Os lábios de Alec curvaram-se ligeiramente.
-Essa é a arma de Aro. O rancor dela vai ajudá-lo a eliminar os adversários. – Ela sorriu tentadoramente a Alec – Nunca ouviste falar na raiva de uma mulher zangada?
Alec apenas a olhou nos olhos e sorriu não mostrando os dentes, um sorriso selecto.
-Creio já ter sido alvo da fúria de uma mulher não é maninha? – Perguntou Alec.
Jane emitiu um som semelhante a suspiro, mas claro que ela não tinha suspirado, apenas se tinha resignado aos encantos do irmão.
-Os outros estão a chegar. – Disse ela. – Temos que ir falar com Kate. – Disse Jane sibilando na palavra Kate.
Alec puxou a irmã até ao seu peito e oscilando-a aproximou os seus lábios dos dela. Jane ofegou e sorriu. Um sorriso que deveria significar perigo nas feições belas e malévolas.
O olhar frio de Jane passou pelo de Alec e ele com um suaves movimento puxou-a para trás.
-Não te quero magoar – Disse ele – Mas não me faças isso, eu não sou teu adversário.
-Eu sei que não és – Disse Jane – És meu aliado não és?
-Sou aliado aos Volturi. E tu não és santa nenhuma. Que planos tens para a vampira? – Alec conhecia bem de mais a irmã.
-Vou usá-la como isco. Agora vamos, os outros devem estar perto. – E com um olhar malévolo carregado de fogo, Jane aproximou-se de Kate.
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