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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Fan FIC - Lua Cheia (4º Capitulo)



4ºCapitulo
Oh meu Deus!
-Isso até lhe podias dizer na cara mas ela iria ficar muito chateada! Ela e a sua corja. – Disse com desagrado.
-Mas o que queres dizer de tão serio? Para alem de tu acreditares em bruxas que mais?... – Perguntei com um sorriso nos lábios. Alice Cullen era uma bruxa, só podia. Heidi mordeu o lábio inferior.
-Sabes… - Começou. Odiava que as pessoas começassem a enrolar muito
-Eu sou vampira, e a minha família – os Volturi – é uma família de vampiros. – Explicou. Fiquei durante uns segundos paralisada a absorver as palavras de Heidi e depois desatei a rir. Aquilo só podia ser uma brincadeira. Porem Heidi olhava seriamente para mim.
-Estás a brincar, certo? – Perguntei começando a ficar aborrecida com aquele jogo.
-Não! Vê só! – Disse ela desaparecendo do meu raio de vista. Depois apareceu mesmo atrás de mim e tocou-me no pescoço. – Sentis-te? – Não precisei de lhe perguntar o quê que tinha sentido porque tinha sentido sim. A sua pele fria e dura como diamante a tocar-me na pele do pescoço que tinha arrepiado. Depois ela pegou na minha mão e colocou-a no pescoço dela.
-Procura a pulsação do meu coração! – Ordenou. Assim o fiz. Procurei a pulsação que me disse-se que aquilo era uma brincadeira de muito mau gosto mas nada. Não encontrei qualquer batida que me disse-se que ali havia um coração a bater. Fiquei estática a olhar para ela. Tudo se poderia encaixar perfeitamente nela como sendo vampira. Os olhos dourados, a pele branca e as olheiras arroxeadas debaixo dos seus lindos olhos. Desatei a gritar. Alec apareceu e colocou-se á minha frente. Fiquei ainda com mais medo e comecei a gritar ainda mais.
-O quê que lhe fizeste? – Rosnou a Heidi.
-Nada! – Respondeu por cima dos meus gritos. – Ela é que ficou histérica quando lhe contei de nós! – Comecei a correr ainda muito assustada. Lá em baixo já todos estavam de pé tentando perceber o que se estava a passar e Demetri barricou a porta.
-Não vais a lado nenhum. – Comecei a chorar quando ele proferir aquelas palavras.
-Basta! – Disse Alec quando nos alcançou. Ele parecia estar triste e apesar de aquilo partir-me o coração e o deixar num estado ainda mais lastimável. – Deixa ir. – Pediu com ar abatido Alec a Demetri este olhou-me de esguelha e depois abriu a porta. Comecei a correr em direcção ao nada ou talvez ao tudo. Embrenhei-me numa pequena floresta e vim dar á praia onde tinha conhecido Jacob. Esta já não se encontrava tão bela como anteriormente, causando-me arrepios de medo e de frio. Corri desesperadamente por a areia molhada em direcção a uma casa que avistara. Porem uns braços fortes agarraram-me e ia começar a gritar de medo mas apercebi-me que aquele ser que me tinha agarrado tinha calor corporal. Não era um vampiro.


-Hei, hei! O que se passa Jane? – Perguntou a voz preocupada que eu reconheci como sendo de Jacob.
-Jacob! – Disse eu virando-me para o olhar. Ele limpou uma lágrima que escorria por o meu rosto.
-Quem te fez isto, pequena? – Perguntou-me com um ar triste. Só o conhecia á algumas horas mas ele já parecia triste com a minha tristeza.
-Ninguém. – Respondi sem querer voltar a falar dos vampiros… e que me tinham tocado e como tinha estado tão perto da morte. Voltar a relembrar isso fez-me soluçar e recomecei a enorme choradeira.
-Soube do teu pai. – Jacob achava que eu estava assim por causa do meu pai mas pior ainda é que não estava! O meu pai estava mal, tinha ido parar ao hospital e eu em vez de estar preocupada com ele estava preocupada com anjos negros! Ele abraçou-me fortemente.
-Vais ver que tudo vai ficar bem! – Confortou-me. Depois levou-me até ao parque de estacionamento e abriu a porta do seu carro. Entrei e ele levou-me para casa dele. Lá o pai dele olhou-me com um ar alegre.
-Então querida! Não te preocupes que o teu pai há-de ficar bom! – Garantiu-me sorrindo. Parei com aquele meu ataque de nervosismo contemplado de lágrimas. Jacob entregou-me um chá.
-Jake… eu agradeço o chá mas a única coisa que eu preciso é de ir para casa! – Disse relembrando que a dona Sulpicia deveria estar a ter um ataque cardíaco com o meu desaparecimento repentino. Levantei-me do sofá onde me tinha sentado.
-Volta sempre que quiseres Jane. – Disse-me Billy.
-Claro. Foi muito gentil da sua parte me ter acolhido! – Respondi. Os olhos dele cintilavam não tanto quanto os de Jacob que pareciam estar sempre em cima de mim e aquilo deixava-me incomodada. Ele levou-me de boa vontade para casa. Quando lá chegamos havia mais carros estacionados em frente á minha casa. quem seriam? Entrei e deparei-me com Peter que veio logo abraçar-me e também estavam lá Diane e Mel. A minha mãe estavam muito pálida e agora já sorria. Deveria estar feliz por ver que eu tinha feito amizades na escola.
-Jane! – Disse Mel aproximando-se de mim e dando-me uma palmadinha ao de leve nas costas. Libertei-me do intenso abraço de Peter. Jacob ainda ali estava.
-Bem… eu vou embora. – Despediu-se Jacob. – Se precisares de alguma coisa aparece lá por casa… - Disse ele e eu acenei afirmativamente com a cabeça. Depois ele retirou-se e eu fechei a porta atrás dele.
-Café? – Perguntou Sulpicia.
-Claro. – Respondeu Diane. A minha mãe levantou-se e foi até á cozinha preparar café para todos e eu sentei-me no sofá ao lado dos meus mais recentes amigos.
-Então… já estas melhor? – Perguntou Mel.
-Sim.
-A tua mãe disse que tu tinhas desaparecido e eu fiquei preocupado. – Disse Peter que estava de pé a olhar para mim.
-Eu precisei de dar uma volta. – Expliquei. Depois sulpicia chegou com um tabuleiro com chávenas de café nas mãos.
-Tem café para todos. – Ela parecia estar mais alegre, porém eu não tinha motivos para assim estar.
Continua...

1 comentário:

COMEEENTAAA :P

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