-Não…não pode ser, eu não acredito! – Disse eu com a voz marejada pelo sofrimento.
-Que se passa? – Perguntou Mazuna.
Reparei que tinha os olhos cheios de lágrimas.
-Não chores. – Murmurei. – Não se passa nada de mal, ou melhor eu…não te preocupes.
-Importas-te que vá? – Perguntou. Percebi que estava assustada, envolvida numa luta que não lhe pertencia.
-Claro que não. – Murmurei gentilmente.
-Obrigada. – Sussurrou e depois desapareceu, eu deixei-a ir e olhei para os dois lobisomens de cara má.
Vi que tremiam bastante e não aguentei. Exerci a minha força mental toda para fora e parei tudo em redor começando a correr com toda a minha força ficando exausta mas, livrei-me. Sabia que não podia fugir a vida toda, mas como podia ser capaz de aguentar uma dependência tão forte por parte…de um lobisomem. Não tão pouco tempo depois de Toby morrer, talvez nunca. A minha vida já não fazia sentido e senti-me como que a despedaçar inteiramente pelo chão. Um sonho que pensava ter existido, mas nunca sequer tinha havido. O desespero assolou-me e senti-me subitamente frágil – apesar de tanta força – e desejei apenas poder ser uma leve pena e voar por todo o lado sem parar e conseguir sentir a frescura do mar, o vento a açoitar-me na cara e a aragem da manhã. Puder sentir o calor, e o frio. A chuva e o vento. A força e a demência. A loucura e a viagem da vida mortal. Desejei apenas ser eu, Kate. Já não me reconhecia e nem era capaz de me olhar a um espelho. A minha cara já não correspondia ao meu nome e toda a angustia que tinha escondido durante a longa vida de Toby estava agora a submergir e eu deixava-me ir abaixo com ela, na profundidade do meu ser e por muito que não tentasse desejei, com todas as minhas forças não ser vampira, não ter ido naquele dia, naquela noite àquela maldita casa assombrada e desejei não ter sido a responsável pela morte de nenhum dos meus amigos e de Stephen. Desejei voltar atrás séculos e séculos e no meu escudo de paralisação me afundei.
Para sempre. Assim pensava eu.
-Que se passa? – Perguntou Mazuna.
Reparei que tinha os olhos cheios de lágrimas.
-Não chores. – Murmurei. – Não se passa nada de mal, ou melhor eu…não te preocupes.
-Importas-te que vá? – Perguntou. Percebi que estava assustada, envolvida numa luta que não lhe pertencia.
-Claro que não. – Murmurei gentilmente.
-Obrigada. – Sussurrou e depois desapareceu, eu deixei-a ir e olhei para os dois lobisomens de cara má.
Vi que tremiam bastante e não aguentei. Exerci a minha força mental toda para fora e parei tudo em redor começando a correr com toda a minha força ficando exausta mas, livrei-me. Sabia que não podia fugir a vida toda, mas como podia ser capaz de aguentar uma dependência tão forte por parte…de um lobisomem. Não tão pouco tempo depois de Toby morrer, talvez nunca. A minha vida já não fazia sentido e senti-me como que a despedaçar inteiramente pelo chão. Um sonho que pensava ter existido, mas nunca sequer tinha havido. O desespero assolou-me e senti-me subitamente frágil – apesar de tanta força – e desejei apenas poder ser uma leve pena e voar por todo o lado sem parar e conseguir sentir a frescura do mar, o vento a açoitar-me na cara e a aragem da manhã. Puder sentir o calor, e o frio. A chuva e o vento. A força e a demência. A loucura e a viagem da vida mortal. Desejei apenas ser eu, Kate. Já não me reconhecia e nem era capaz de me olhar a um espelho. A minha cara já não correspondia ao meu nome e toda a angustia que tinha escondido durante a longa vida de Toby estava agora a submergir e eu deixava-me ir abaixo com ela, na profundidade do meu ser e por muito que não tentasse desejei, com todas as minhas forças não ser vampira, não ter ido naquele dia, naquela noite àquela maldita casa assombrada e desejei não ter sido a responsável pela morte de nenhum dos meus amigos e de Stephen. Desejei voltar atrás séculos e séculos e no meu escudo de paralisação me afundei.
Para sempre. Assim pensava eu.
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