Fiquei parada á espera de morrer - e aceitaria isso de bom grado. Ser morta por um lobisomem podia ser o melhor dos meus pesadelos. Apertei os lábios por entre os meus dentes afiados que começavam a doer-me. O coração da sereia – que batia – estava bastante acelerado. O lobisomem aproximou-se e eu sibilei ameaçadoramente. O cheiro a cão invadiu-me ao tempo que franzi o nariz. Cheirava a cão, um cheiro bastante activo. O bicho rosnou. Avançou direito a mim – especificamente eu – e rosnou novamente. Era mais alto que eu, mas não iria morrer sem lutar. Ouvi Mazuna arfar quando se tornou óbvio o alvo do lobisomem. Avançou com passadas fortes e tornou a rosnar. Eu arreganhei os lábios e sibilei assustadoramente abrindo muito os olhos e franzindo a cara. Estava completamente cheia de pavor mas o veneno gélido e veloz corria-me pelas veias e fervilhava por dentro de mim completamente. Aquele era o meu inimigo. O animal resfolegou e eu sibilei novamente.
-Ah – deixou escapar Mazuna.
Não olhei para ela, não me ia distrair por nada. No entanto o animal olhou para ela. Ao tempo que virou a cabeça vi-lhe salientar a veia do pescoço.
-Argh. – Rosnei eu.
Depois um outro cheiro invadiu-me. Mais quente, menos animal, mais…sedutor. E vi um outro lobisomem vir das árvores.
-Merda. – Disse eu. Não tinha esperança. Eram dois contra uma.
Os olhos deste eram mais quentes e límpidos. Olhou para mim com cara – focinho - impávida (o) e rosnou. Não foi um rosnar violento apenas um rosnar.
Arrepiei-me por dentro.
Havia ali qualquer coisa. Rosnei e aproximei a cara do focinho do primeiro lobisomem. Fechei os olhos… e cheirei. O lobisomem resfolegou e emitiu um som de perigo arreganhando os dentes.
-Não… - Murmurei.
Já tinha ouvido falar na Igualdade das Hormonas. Por palavras mais simples é quando duas criaturas – míticas ou não – têm um enlace de hormonas que é quase como uma atracção física e mental por outra criatura – embora pensasse que fosse apenas dentro da mesma espécie. É algo confuso mas para os vampiros é bastante atractivo e estes conseguem descobrir o parceiro através do cheiro das hormonas. O segundo lobisomem tinha as hormonas compatíveis às minhas. Conseguia senti-las, e o cheiro doce e quente, sedutor, que emanava dele comprovava isso. Franzi os olhos e mordi novamente os lábios a tentar lutar contra o impulso de paralisar tudo – e todos – e correr dali. Mas já tinha fugido uma vez e não iria fugir novamente. Por consequente olhei para o céu que começava a ganhar negritude com o dia a acabar e a noite a começar. Isso porém não me fazia qualquer diferença.
-Ah – deixou escapar Mazuna.
Não olhei para ela, não me ia distrair por nada. No entanto o animal olhou para ela. Ao tempo que virou a cabeça vi-lhe salientar a veia do pescoço.
-Argh. – Rosnei eu.
Depois um outro cheiro invadiu-me. Mais quente, menos animal, mais…sedutor. E vi um outro lobisomem vir das árvores.
-Merda. – Disse eu. Não tinha esperança. Eram dois contra uma.
Os olhos deste eram mais quentes e límpidos. Olhou para mim com cara – focinho - impávida (o) e rosnou. Não foi um rosnar violento apenas um rosnar.
Arrepiei-me por dentro.
Havia ali qualquer coisa. Rosnei e aproximei a cara do focinho do primeiro lobisomem. Fechei os olhos… e cheirei. O lobisomem resfolegou e emitiu um som de perigo arreganhando os dentes.
-Não… - Murmurei.
Já tinha ouvido falar na Igualdade das Hormonas. Por palavras mais simples é quando duas criaturas – míticas ou não – têm um enlace de hormonas que é quase como uma atracção física e mental por outra criatura – embora pensasse que fosse apenas dentro da mesma espécie. É algo confuso mas para os vampiros é bastante atractivo e estes conseguem descobrir o parceiro através do cheiro das hormonas. O segundo lobisomem tinha as hormonas compatíveis às minhas. Conseguia senti-las, e o cheiro doce e quente, sedutor, que emanava dele comprovava isso. Franzi os olhos e mordi novamente os lábios a tentar lutar contra o impulso de paralisar tudo – e todos – e correr dali. Mas já tinha fugido uma vez e não iria fugir novamente. Por consequente olhei para o céu que começava a ganhar negritude com o dia a acabar e a noite a começar. Isso porém não me fazia qualquer diferença.
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