-Parece que tivemos sorte. – Resmungou o mais alto que vinha á frente. – Encontrámos logo a rapariga.
Não os conhecia – e podia passar sem os conhecer já agora – mas sabia que a presença deles não estava certa, talvez pelo perigo que implicava. Senti arrepio sem ter frio.
Eram 6. Três vinhas á frente e outros três atrás dos três da frente. A maneira como estavam colocados fez-me rir para dentro do meu ser. Pareciam uma alcateia. O que estava á frente – e supus ser o líder – era muito bonito, como são todos os vampiros aliás. Tinha um cabelo muito negro cortado jovialmente que ondulava um pouco á brisa do vento. A pele era extremamente branca e os olhos estavam negros como um buraco negro infindável. Os dois que estavam atrás dele eram um pouco parecidos nas feições tirando o facto de serem menos delgados e altos que o chefe. Os últimos três eram bastante fortes e pensei que seriam os “guarda-costas”. Até os imaginei vestidos de preto e com óculos escuros, como os guardas das discotecas. E não eram tão bem parecidos. Ok, eram vampiros e extremamente bonitos mas até mesmo no sistema dos vampiros á os mais feios, bonitos e ao mesmo tempo feios o que não é muito natural, porém já o facto de ser vampiro não é normal. Isso queria dizer que eu era anormal visto que era vampira. Eu estava assustada, esse era o motivo porque não calava a minha mente. Eles dariam-nos cabo do canastro. Talvez o líder não se metesse ao barulho visto ser tão delgado e lingrinhas, mas qualquer um dos outros me matava com facilidade. Em termos físicos claro, mas se eu paralisasse tudo naquele momento…eles eram muitos e eu não sou a Mulher Aranha nem nada parecido. Mas que quereriam eles de nós?
-Tu. – A resposta simples de um dos guarda-costas fez-me empalidecer. Imaginam só uma vampira empalidecida? Mais branca que lixívia? Nada sexy! Mas eu podia estar a morrer para todo o sempre e isso não interessava, porém também já tinha tido uma vida longa e sem Toby nada fazia sentido.
De repente percebi o que o meu subconsciente tentava esconder com tagarelice. Eles queriam-me, por causa do meu poder logo eu iria viver, Toby não. Para não se pôr no caminho deles provavelmente. Olhei para o guarda-costas que lia mentes e vi-o acenar a cabeça afirmativamente.
Eu iria pará-los. Usei toda a força que havia dentro de mim e expelia para fora de mim parando tudo em meu redor antes que o guarda-costas pudesse dizer o plano que vira na minha cabeça. Tínhamos que correr o máximo que pudéssemos. Oh não! Toby estava imóvel também! E agora? Se o retirasse da mobilidade era provável que tirasse a todos os outros e não teria força para o fazer novamente. Só restava levá-lo comigo e correr o mais depressa que pudesse. Toby estava imóvel assemelhando-se num bloco de gelo. Levei-o nos meus braços e corri o mais que pude, o efeito da mobilidade só duraria uns instantes pensei que desse para fugirmos. Corri, mas Toby era pesado e eu estava esgotada por ter usado o máximo do meu poder. Os meus joelhos fraquejaram pela primeira vez da minha existência de vampira e eu arfei. Estava esgotada e já conseguia ouvi-los a derreter ao longe. Que iria fazer? Se eles me apanhassem eu iria ter que ficar á sua mercê. Toby começou a agitar-se nos meus braços. Porém ele não era tão forte como os nossos perseguidores e ficaria mais tempo paralisado. Chorei lágrimas como a noite escura e fria e deixei-me afundar no meu abismo imaculadamente negro. Senti uma mão fria no braço e esperei que me tirassem Toby dos braços e me tornassem refém. Mas não, a mão que estava no meu braço amparou-me para cima e disse:
-Vai, eu escondo o teu companheiro. – Sussurrou um vampiro com cara de velhote e olhos sábios. Era a minha única esperança, mas eu não o conhecia de lado algum.
Então ouvi os passos vacilantes dos perseguidores e entreguei Toby em seus braços.
-Tome. Trate bem dele, em breve virei buscá-lo. Esconda-o. Quando ele acordar por favor conte-lhe e não o deixe ir atrás de mim. Pode ser mais perigoso. – Pedi com voz profunda.
-Vai em paz. Ninguém fará mal a este rapaz. – Murmurou o vampiro e enfiou-se numa gruta.
Eu corri durante dias sem parar. Terão sido semanas? Meses? Terei cometido o erro do tempo? Finalmente deixei-me cair numa gruta fechei os olhos enrolando-me sobre mim e solucei sem parar. Não sabia porquê ou como mas tinha um mau pressentimento. Um péssimo pressentimento.
Não os conhecia – e podia passar sem os conhecer já agora – mas sabia que a presença deles não estava certa, talvez pelo perigo que implicava. Senti arrepio sem ter frio.
Eram 6. Três vinhas á frente e outros três atrás dos três da frente. A maneira como estavam colocados fez-me rir para dentro do meu ser. Pareciam uma alcateia. O que estava á frente – e supus ser o líder – era muito bonito, como são todos os vampiros aliás. Tinha um cabelo muito negro cortado jovialmente que ondulava um pouco á brisa do vento. A pele era extremamente branca e os olhos estavam negros como um buraco negro infindável. Os dois que estavam atrás dele eram um pouco parecidos nas feições tirando o facto de serem menos delgados e altos que o chefe. Os últimos três eram bastante fortes e pensei que seriam os “guarda-costas”. Até os imaginei vestidos de preto e com óculos escuros, como os guardas das discotecas. E não eram tão bem parecidos. Ok, eram vampiros e extremamente bonitos mas até mesmo no sistema dos vampiros á os mais feios, bonitos e ao mesmo tempo feios o que não é muito natural, porém já o facto de ser vampiro não é normal. Isso queria dizer que eu era anormal visto que era vampira. Eu estava assustada, esse era o motivo porque não calava a minha mente. Eles dariam-nos cabo do canastro. Talvez o líder não se metesse ao barulho visto ser tão delgado e lingrinhas, mas qualquer um dos outros me matava com facilidade. Em termos físicos claro, mas se eu paralisasse tudo naquele momento…eles eram muitos e eu não sou a Mulher Aranha nem nada parecido. Mas que quereriam eles de nós?
-Tu. – A resposta simples de um dos guarda-costas fez-me empalidecer. Imaginam só uma vampira empalidecida? Mais branca que lixívia? Nada sexy! Mas eu podia estar a morrer para todo o sempre e isso não interessava, porém também já tinha tido uma vida longa e sem Toby nada fazia sentido.
De repente percebi o que o meu subconsciente tentava esconder com tagarelice. Eles queriam-me, por causa do meu poder logo eu iria viver, Toby não. Para não se pôr no caminho deles provavelmente. Olhei para o guarda-costas que lia mentes e vi-o acenar a cabeça afirmativamente.
Eu iria pará-los. Usei toda a força que havia dentro de mim e expelia para fora de mim parando tudo em meu redor antes que o guarda-costas pudesse dizer o plano que vira na minha cabeça. Tínhamos que correr o máximo que pudéssemos. Oh não! Toby estava imóvel também! E agora? Se o retirasse da mobilidade era provável que tirasse a todos os outros e não teria força para o fazer novamente. Só restava levá-lo comigo e correr o mais depressa que pudesse. Toby estava imóvel assemelhando-se num bloco de gelo. Levei-o nos meus braços e corri o mais que pude, o efeito da mobilidade só duraria uns instantes pensei que desse para fugirmos. Corri, mas Toby era pesado e eu estava esgotada por ter usado o máximo do meu poder. Os meus joelhos fraquejaram pela primeira vez da minha existência de vampira e eu arfei. Estava esgotada e já conseguia ouvi-los a derreter ao longe. Que iria fazer? Se eles me apanhassem eu iria ter que ficar á sua mercê. Toby começou a agitar-se nos meus braços. Porém ele não era tão forte como os nossos perseguidores e ficaria mais tempo paralisado. Chorei lágrimas como a noite escura e fria e deixei-me afundar no meu abismo imaculadamente negro. Senti uma mão fria no braço e esperei que me tirassem Toby dos braços e me tornassem refém. Mas não, a mão que estava no meu braço amparou-me para cima e disse:
-Vai, eu escondo o teu companheiro. – Sussurrou um vampiro com cara de velhote e olhos sábios. Era a minha única esperança, mas eu não o conhecia de lado algum.
Então ouvi os passos vacilantes dos perseguidores e entreguei Toby em seus braços.
-Tome. Trate bem dele, em breve virei buscá-lo. Esconda-o. Quando ele acordar por favor conte-lhe e não o deixe ir atrás de mim. Pode ser mais perigoso. – Pedi com voz profunda.
-Vai em paz. Ninguém fará mal a este rapaz. – Murmurou o vampiro e enfiou-se numa gruta.
Eu corri durante dias sem parar. Terão sido semanas? Meses? Terei cometido o erro do tempo? Finalmente deixei-me cair numa gruta fechei os olhos enrolando-me sobre mim e solucei sem parar. Não sabia porquê ou como mas tinha um mau pressentimento. Um péssimo pressentimento.
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