-Parece que os seres míticos estão a chamar-nos! – Declarou alguém com ironia. Nem me virei para ver quem tinha falado.
Dirigimo-nos para a floresta, na direcção que segundo Kyle, havia a tal casa assombrada.
Alguns falavam, outros riam, outros apenas olhavam o céu como eu. Passado algum tempo já se avistava bem a casa.
-Ouçam – Pediu Kyle que organizava a expedição. – Não ouvem nada fora do vulgar?
Depois de pouco tempo á escuta, na realidade ouvia mesmo uns sons esquisitos que não conseguia identificar. Seriam mesmo fantasmas?
-Não vos disse? Venham!
Seguimos atrás de Kyle, os rapazes com alegria desenfreada, as raparigas um tanto apreenssivas. Pelo canto do olho vi Katherine, uma rapariga da minha turma, tremer ligeiramente nos braços do namorado. Bem, agora que tinha vindo ia aguentar-me á bronca!
-Estás bem Kate? – Perguntou-me Stephen.
-Mais ou menos. – Menti.
Ele acenou com a cabeça e Kyle empurrou a pesada porta que guinchou provavelmente por não ser usada á sabe se lá quantos anos! Kyle entrou e nós seguimo-lo. Ouviu-se um grito horripilante e desta vez todos ficámos quietos e com os cabelos eriçados, eu podia jurar estar gelada! Mais gelada que um iceberg!
-Vamos embora daqui! – Murmurou Ron, outro rapaz da minha turma.
Virámo-nos ao mesmo tempo que a porta fechou de rompante. Kyle tentou abri-la mas a porta estava perra. Começámos a pontapear a porta mas acabámos a pontapear-nos uns aos outros por causa da falta da luz.
-Merda! Estamos fechados aqui! Temos que nos dividir para encontrar uma saída!
-Não nos podemos separar!
-Não podemos morrer!
Outra gargalhada soou. Tivemos que nos organizar para encontrar uma saída. Eu e Stephen fomos pelo andar de cima. Eu estava capaz de sair até pela janela! Se não fosse muito alto claro.
-Que cena! Eu não devia ter-te arrastado para isto Kate! Desculpa-me! – Murmurava Stephen aterrorizado.
-Não á problema algum. Estamos nisto juntos. E se tiver que ser morreremos juntos…mas isso não há-de acontecer. Amo-te.
-Também te amo. – Sussurrou ele apenas. Estávamos no meio do corredor sombrio e escuro como a noite negra lá de fora.
-Que cena comovente… - Sibilou uma voz – que eu percebi mesmo antes de olhar para ele que não era humano, devido á textura e timbre da voz.
O rapaz que estava á nossa frente nem deveria ser chamado de rapaz, talvez um homem sobre-humano. De cabelo curto castanho chocolate e uns olhos que através da luminosidade da janela podia observar serem de uma penetrante cor de mel. As faces demasiado brancas, quietas e bonitas renderam-me. Não o conhecia de lado nenhum e mesmo assim a sensação de dependência assolou-me.
-Quero…Eu quero… - Murmurei, sentindo a garganta inchada como se o que fosse dizer me queimasse por dentro pela maneira como era completamente tão verdade.
-Eu sei que queres. – Sibilou de novo a criatura bela.
Senti Stephen a meu lado a contrair-se enquanto a figura avançava para nós e os meus pés se recusavam a mover-se um milímetro. Não sei para onde Stephen foi, porém a criatura estava agora a envolver-me nos seus braços e eu deixei-me envolver nele enquanto ele cravava os dentes demasiado frios no meu pescoço dando-me uma sensação de desejo e dependência até por fim não aguentar e fechar os olhos numa dormência incontrolada…
Dirigimo-nos para a floresta, na direcção que segundo Kyle, havia a tal casa assombrada.
Alguns falavam, outros riam, outros apenas olhavam o céu como eu. Passado algum tempo já se avistava bem a casa.
-Ouçam – Pediu Kyle que organizava a expedição. – Não ouvem nada fora do vulgar?
Depois de pouco tempo á escuta, na realidade ouvia mesmo uns sons esquisitos que não conseguia identificar. Seriam mesmo fantasmas?
-Não vos disse? Venham!
Seguimos atrás de Kyle, os rapazes com alegria desenfreada, as raparigas um tanto apreenssivas. Pelo canto do olho vi Katherine, uma rapariga da minha turma, tremer ligeiramente nos braços do namorado. Bem, agora que tinha vindo ia aguentar-me á bronca!
-Estás bem Kate? – Perguntou-me Stephen.
-Mais ou menos. – Menti.
Ele acenou com a cabeça e Kyle empurrou a pesada porta que guinchou provavelmente por não ser usada á sabe se lá quantos anos! Kyle entrou e nós seguimo-lo. Ouviu-se um grito horripilante e desta vez todos ficámos quietos e com os cabelos eriçados, eu podia jurar estar gelada! Mais gelada que um iceberg!
-Vamos embora daqui! – Murmurou Ron, outro rapaz da minha turma.
Virámo-nos ao mesmo tempo que a porta fechou de rompante. Kyle tentou abri-la mas a porta estava perra. Começámos a pontapear a porta mas acabámos a pontapear-nos uns aos outros por causa da falta da luz.
-Merda! Estamos fechados aqui! Temos que nos dividir para encontrar uma saída!
-Não nos podemos separar!
-Não podemos morrer!
Outra gargalhada soou. Tivemos que nos organizar para encontrar uma saída. Eu e Stephen fomos pelo andar de cima. Eu estava capaz de sair até pela janela! Se não fosse muito alto claro.
-Que cena! Eu não devia ter-te arrastado para isto Kate! Desculpa-me! – Murmurava Stephen aterrorizado.
-Não á problema algum. Estamos nisto juntos. E se tiver que ser morreremos juntos…mas isso não há-de acontecer. Amo-te.
-Também te amo. – Sussurrou ele apenas. Estávamos no meio do corredor sombrio e escuro como a noite negra lá de fora.
-Que cena comovente… - Sibilou uma voz – que eu percebi mesmo antes de olhar para ele que não era humano, devido á textura e timbre da voz.
O rapaz que estava á nossa frente nem deveria ser chamado de rapaz, talvez um homem sobre-humano. De cabelo curto castanho chocolate e uns olhos que através da luminosidade da janela podia observar serem de uma penetrante cor de mel. As faces demasiado brancas, quietas e bonitas renderam-me. Não o conhecia de lado nenhum e mesmo assim a sensação de dependência assolou-me.
-Quero…Eu quero… - Murmurei, sentindo a garganta inchada como se o que fosse dizer me queimasse por dentro pela maneira como era completamente tão verdade.
-Eu sei que queres. – Sibilou de novo a criatura bela.
Senti Stephen a meu lado a contrair-se enquanto a figura avançava para nós e os meus pés se recusavam a mover-se um milímetro. Não sei para onde Stephen foi, porém a criatura estava agora a envolver-me nos seus braços e eu deixei-me envolver nele enquanto ele cravava os dentes demasiado frios no meu pescoço dando-me uma sensação de desejo e dependência até por fim não aguentar e fechar os olhos numa dormência incontrolada…
Fim do 2ºCapitulo
Continua...
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